Nina e a montanha gigante é o terceiro livro da coleção Nem tudo o que existe a gente vê.
O texto foi escrito por Sibélia Zanon e as ilustrações são de Paloma Portela e Tátia Tainá.
Nina faz um passeio pelas montanhas. No caminho encontra tocas habitadas e casas abandonadas! Mas o que ela quer mesmo é chegar bem lá no alto. Assista ao book trailer.
O texto
Uma menina e uma montanha com a cabeça nas nuvens… As duas maravilhadas com as casas habitadas e outras tantas casas abandonadas. Quem habita essas moradias? A montanha gigante parece cuidar de todos, mas quem cuida da montanha?
A história de Nina e a montanha gigante teve sua semente plantada no lápis de Sibélia Zanon quando ela ainda era menina e morava perto de uma escritora chamada Roselis von Sass. A escritora falava sobre os seres da natureza. Contava que os gigantes são altos como uma torre. Sibélia gostava de imaginar os cabelos desalinhados deles lá nas alturas, perto das nuvens, e suas botas grandes e resistentes causando impacto no chão. Até que um dia ela mesma resolveu escrever e passear junto com Nina pela montanha gigante e fazer um convite:
A natureza não pertence a outros tempos. Somos, ainda hoje, encorajados pela força da semente. E a nossa simples respiração pode entrar em compasso de apreciação. Chegue bem pertinho, escute as sabedorias da natureza. Descubra dentro do seu coração a bondade que pulsa da vida!
A coleção Nem tudo o que existe a gente vê
Existem inúmeras coisas que não podemos ver nem tocar. Você já viu o tamanho da sua curiosidade? E já tocou numa nuvem láaaa das alturas? Um universo gigante nos envolve. Mas como apreciar a grandeza daquilo que não vemos?
A nova aventura de Nina dialoga com o nome da coleção Nem tudo o que existe a gente vê, propondo uma relação entre o visível e o invisível que cercam as pequenas e grandes belezas da natureza, e resgatando para o presente uma pincelada da relação próxima que os povos antigos tinham com os seres das florestas, das águas, do ar.
Uma celebração por um universo que não se vê por inteiro, mas que se pode sentir com os cabelos ao vento, com o canto da águia e com o olhar que sobe até a montanha e depois até a nuvem mais peralta para apreciar essa gigante natureza.
A ilustração e técnica
Uma verdadeira cozinha artística, e totalmente manual, serviu como laboratório para a criação dos cenários de mais essa aventura da Nina na natureza. Primeiro foi feito um esboço ou storyboard, compondo as ilustrações de todo o livro. Depois muitos ingredientes apareceram: lápis de cor, gordas gotas de tinta espalhadas com rolinhos para texturizar pedras, suaves aquareladas pelo céu e pelas nuvens, muitos papéis coloridos, pincéis, tesouras e colas.
As dimensões queriam desnudar o pequeno e o gigante que coexistem na natureza. Mãozinhas arteiras trabalharam bastante para isso acontecer.
Tátia Tainá fez as ilustrações recortadas. Desenhar, recortar e colar imagens é seu jeito favorito de passear por muitos lugares sem mover os pés. Tátia criou também os retratos divertidos das autoras do livro.
Paloma Portela aquarelou os fundos por onde passeiam os personagens. Desde pequena, Paloma se entrega a um quintal gigante de natureza, acompanhada de lápis de cor e tintas, e por lá ela faz a festa.
Os recortes da Tátia e as aquarelas da Paloma foram digitalizados e editados para suas cores brilharem ainda mais. Seguindo a composição daquele esboço inicial das ilustrações, página por página foi montada. Assim nasceu essa história.
Marcador de página e brinde personalizado
A equipe também preparou um marcador de página diferenciado para dar apoio à divulgação nas livrarias.
Além disso, foram confeccionados alguns “saquinhos de preciosidades” para a divulgação do livro. Eles foram feitos de forma artesanal e em número pequeno para divulgação do livro e do universo das atividades da Nina na natureza. Eles não acompanham o livro, disponível para venda em livrarias e na internet, porém, logo que possível serão sorteados em contações de história presenciais!
“A Nina gosta de carregar as preciosidades dela num saquinho como esse.
Olhe para o chão, olhe para o céu, descubra uma folha seca ou uma semente, guarde cheiros e ventos e estrelas cadentes.
Um saquinho de preciosidades é o lugar onde cabe a poesia do seu olhar!”
